“Sexo Com Amor?” e “Mulheres Sexo Verdades Mentiras” marcam a estréia no cinema de diretores já veteranos na televisão. Os dois novos lançamentos do cinema nacional discutem assuntos ainda hoje tratados como tabu: sexo, amor e traição
Primeiro, foi Jorge Fernando, que, em janeiro de 2004, marcou sua estréia nos cinemas com a comédia “Sexo, Amor e Traição”, uma versão tupiniquim de “Sexo, Pudor e Lágrimas”, filme que fez estrondoso sucesso em seu país de origem, México. Agora é a vez do diretor da novela “Duas Caras”, Wolf Maya, ingressar também no cinema com a versão de um sucesso latino: “Sexo Com Amor?”, que mantém o título do seu original chileno e estréia nos cinemas do país no próximo dia 1º. Outro que também está deixando a tevê um pouco de lado para investir nas películas é o igualmente global Euclydes Marinho, que lança o filme “Mulheres Sexo Verdade Mentiras”, que já está em cartaz nos cinemas do eixo Rio-São Paulo, mas sem previsão de estréia em Brasília.
Ao contrário de seu colega Maya, Marinho - autor de alguns trabalhos de sucesso na televisão, como a série “Malu Mulher” e as novelas “Andando Nas Nuvens” e “Desejo de Mulher” - estréia na direção, mas já tem currículo no cinema, como roteirista dos filmes “A Partilha” e “Primo Basílio”. Entretanto, as semelhanças entre os dois trabalhos ainda são fortes. A temática - sexo - é a mesma: enquanto “Sexo Com Amor?” conta a história de três casais que passam por diferentes momentos na relação, reunindo casos extraconjugais, falta de motivação e insegurança, “Mulheres...” apresenta uma documentarista bem sucedida que, depois de vinte anos de um casamento morno, descobre o verdadeiro prazer do sexo com outro homem e passa a colher depoimentos de outras mulheres sobre o assunto.
A outra semelhança dos dois longas está no elenco de estrelas da tevê. A diferença é que Euclydes Marinho investiu em poucos nomes - mas de alta qualidade - como Julia Lemmertz e Daniel Dantas. Já Wolf Maya não economizou, trazendo nomes de peso como Malu Mader, Reynaldo Gianechinni, Carolina Dieckmann e José Wilker. Fica o alerta: qualquer semelhança com uma minissérie global não terá sido mera coincidência.
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