Oscar 2008 não terá representação brasileira entre os melhores filmes estrangeiros
O filme "O ano em que meus pais saíram de férias" não conseguiu uma das cinco vagas ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Os indicados foram anunciados na manhã desta terça-feira (22). Para o diretor do filme, Cao Hambúrguer, estar entre os nove filmes que disputaram as cinco vagas finais da Academia de Hollywood, já é motivo de comemoração. Quem sabe em 2009 nosso o verde-e-amarelo segue para o tapete vermelho novamente com a indicação de "Tropa de Elite"?
Em anos anteriores, o Brasil também esperava concorrer na categoria estrangeira do Oscar. Em 2006, as fichas foram apostadas no longa “2 Filhos de Francisco”, de Breno Silveira e, no ano anterior, a aposta foi “Olga”, de Jayme Monjardim. Nenhum deles sequer foi cotado. A última vez que o Brasil concorreu ao Melhor Filme Estrangeiro foi em 1999, com “Central do Brasil”. O filme esteve presente em duas categorias: Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, com Fernanda Montenegro. A década de 90, aliás, é histórica para o cinema brasileiro no Oscar, com a participação de três filmes. Antes de “Central do Brasil”, passaram pelo tapete vermelho as equipes de “O Que É Isso Companheiro?”, de Bruno Barreto, em 98, e “O Quatrilho”, de Fábio Barreto, em 1996. Isso depois de 33 longos anos de espera desde a primeira indicação brasileira ao Oscar: “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte, em 1963.
Em 2004, o longa “Cidade de Deus” – que foi preterido no ano anterior na categoria Melhor Filme Estrangeiro -, recebeu quatro indicações: Melhor Diretor, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição. Em 1986, O Beijo da Mulher Aranha, de Hector Babenco, também conseguiu quatro indicações, e levou a estatueta de melhor ator para William Hurt.
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