segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

FALOU E DISSE


EUCLYDES MARINHO
dramaturgo, autor de sucessos na tevê e no cinema



Autor de sucesso de telenovelas e seriados de tevê, o que levou você à decisão de
investir no cinema?

A necessidade de renovação, de experimentar outras linguagens, outras narrativas.

Universo feminino. Esse tema é uma marca registrada na sua trajetória como dramaturgo, a começar pelo inesquecível seriado “Malu Mulher”. Como surgiu a inspiração para essa nova história?

Era um desejo antigo, falar da sexualidade feminina, mas tinha de ser no cinema, pois na TV teria limitações óbvias.

De pouco mais de dez anos para cá, o cinema nacional retornou à evidência. A produção de filmes nacionais tem vivenciado uma nova fase, tornando-se mais popular. Como você avalia essa reviravolta no cinema brasileiro?

É apenas um começo, ainda há muito a ser feito. O cinema brasileiro que tem conseguido chegar ao público são os ligados às majos americanas (Columbia, Sony, Paramout, Fox, BuenaVista). Os filmes independentes, como o meu, ainda mal conseguem sobreviver.

E com relação à teledramaturgia? Como você tem visto a nova fase da telenovela, que ultimamente tem deixado um pouco de lado a questão romântica para investir mais em aventura, ações policiais, surrealismo e guerrilhas urbanas?

Não tenho acompanhado, mas talvez reflitam os tempo atuais. Mas não posso falar, pois não tenho assistido...

E, para terminar, você volta à telinha ou vai investir de vez na telona?
Vou tentar me equilibrar nas duas...


Por Patrick Selvatti

Um comentário:

José Roberto Paraíso disse...

Que coisa mais extranha!!!

As perguntas dessa entrevista são bem maiores que as respostas do entrevistado. Até parece que o mais importante é a pergunta e não a resposta.

Abs!!!