quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Intimidade, pandeiro e violão



Ana Carolina levou o público brasiliense ao delírio
em show que abusou da intimidade


A pop star Madonna não esteve na capital federal, mas a sua referência estava lá, bem clara na apresentação da artista Ana Carolina em Brasília, no último fim de semana. Logo no início do show, no Ginásio Nilson Nelson, a cantora e compositora mineira fez uma perfomance da música Fever - gravada pela material girl no seu cd Erótica - antes de levar os fãs à loucura com a interpretação da música Eu comi a Madona, de sua autoria. Para ilustrar bem a referência, de cenas de sadomasoquismo feminino foram exibidas em telão – recurso, aliás, muito utilizado pela diretora Monique Gardenberg, que insere imagens audiovisuais em seus espetáculos.


O show foi marcado pela intimidade. Os cinqüenta minutos de atraso para o início geraram reclamações e vaias do público, mas, quando Ana Carolina surgiu no palco, às 23h50, a euforia foi total. Quando a cantora tentou saudar seu público, aplausos, assovios, gritos e até gemidos impediram-na de falar. Os fãs demonstraram a admiração pela artista em todos os momentos. Pétalas de rosas foram jogadas ao palco no momento em que ela interpretou a música Rosas, um dos sucessos de seu último álbum, "Dois Quartos".


Nada te faltará, Tolerância, Carvão, Ruas de Outono, O Cristo de Madeira, Aqui e Chevette são algumas das músicas do novo trabalho de Ana Carolina que fizeram parte do show. Antigos sucessos também foram relembrados durante os cerca de 90 minutos de espetáculo: músicas como Garganta, Quem de nós dois, Pra rua me levar, Elevador e até É isso aí, com direito a Ana Carolina no piano. E o pandeiro, marca registrada da artista, é claro, esteve lá, nos pseudo-sambas Cabide, gravado por Mart´nália, e 1.100.

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