quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Paraísos Opostos

Paraíso Tropical, da Globo, e Vidas Opostas, da Record, foram os grandes destaques da telinha em 2007, imortalizando personagens como Bebel e Jacson (foto)






Das belezas naturais de Copacabana à miséria e à criminalidade do Morro do Torto. As novelas Paraíso Tropical, da Rede Globo, e Vidas Opostas, da Rede Record, foram escolhidas as melhores do ano, dividindo as opiniões em uma pesquisa realizada por especialistas em teledramaturgia para apontar os destaques de 2007 nas principais emissoras brasileiras. As tramas das duas maiores emissoras do momento empataram nos quesitos Melhor Novela e Melhor Final. Entretanto, no balanço geral, a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares levou a melhor sobre a trama de Marcílio Moraes.



De Paraíso Tropical, saíram os Melhores Autores, o Melhor Casal, os Melhores Vilões, a Melhor Mocinha e as Revelações do ano. Na galeria do mal, Olavo (Wagner Moura) e Taís (Alessandra Negrini) despontaram como os melhores. Embora tenha sido concebida originalmente como uma vilã, a prostituta Bebel (Camila Pitanga) foi se humanizando aos poucos e foi elevada à "catiguria" de mocinha, ganhando da gêmea boa Paula (Alessandra Negrini) a disputa pelo título. Aliás, o par romântico Paula e Daniel (Fábio Assunção) não convenceu muito, ficando quase apagado diante do sucesso estrondoso de Bebel e Olavo. Conseqüentemente, o título de Melhor Mocinho deixou o galã Daniel e foi parar nas mãos do romântico Miguel (Léo Rosa), de Vidas Opostas.



De Copacabana também saíram as revelações do ano: Rodrigo Veronese, Patrícia Werneck e Gustavo Leão. Mas Vidas Opostas deixa a sua marca na história da teledramaturgia. A comunidade do Morro do Torto recebeu uma menção honrosa como Melhor Núcleo, mostrando uma favela de maneira real. Além do mais, o líder dos criminosos do Torto, Jacson, não pode passar desapercebido. A interpretação de Heitor Martinez foi memorável do início ao fim, com desfecho apoteótico e digno de aplausos.

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