quinta-feira, 27 de março de 2008

Até o ano que vem



Big Brother Brasil 8 chega ao fim com a certeza de que a fórmula de sucesso ainda não está tão desgastada e promessa de nova edição


Chega ao fim, nesta semana, mais uma edição do Big Brother Brasil, o reality show de maior audiência e repercussão na televisão brasileira. Por mais que alguns sites e jornais digam o contrário, durante esses meses grande parte do Brasil parou para acompanhar o BBB. Essa edição pode não ter sido das melhores – tanto que várias regras foram adicionadas ao formato para apimentar o roteiro, como o big fone, o paredão triplo e o castigo dado pelo anjo. Mesmo assim, alguns personagens vão ficar marcados na história do BBB.


É o caso mais do que comprovado do Marcelo (foto), o grande protagonista desta edição, que começou o programa declarando-se gay, sentiu atração por outro participante do sexo masculino (Galego) e descobriu-se apaixonado pela sua ex-melhor amiga Gyselle. Favorito ao grande prêmio, o psiquiatra com ares de loucura saiu do programa na reta final após criar atrito com praticamente todos os participantes da casa: desentendeu-se com Rafinha logo na primeira semana, bateu boca com a perturbada Thalita, quase partiu para a violência física com Fernando, espezinhou Thatiana até ela confessar sua tendência homossexual, chamou Marcos de “banana”, duvidou da honestidade de Natália e tirou a paz até de sua amada Gyselle.


Por sua vez, Gyselle chega à grande final com uma personalidade igualmentecontroversa: apresenta ares de donzela caipira – doce, meiga, falando errado -, mas tem um passado obscuro em sua passagem pela França, onde participou de um outro reality show em que tinha que seduzir um homem comprometido – no que foi muito bem-sucedida. Na disputa pelo prêmio de R$ 1 milhão, vem Rafinha, o participante mais sortudo da história do BBB: entrou na casa no último segundo da prorrogação após a eliminação de dois selecionados na véspera da estréia; foi imunizado pelo primeiro anjo e ganhou de tabela um carro zero; foi um dos poucos que atendeu o big fone e recebeu notícias boas; ganhou três computadoresdurante a prova de uma grande loja de eletrodomésticos; foi sorteado para assistir uma partida de futebol clássica quando sair da casa; ganhou outro carro durante uma prova do anjo; foi líder duas vezes e ainda ganhou uma moto; e ganhou duas passagens aéreas com direito a escolha de destino.


Nesta terça-feira, o Brasil inteiro conhecerá o oitavo grande campeão do BBB. E o programa deixará saudades, como acontece em todos os anos. É sempre a mesma fórmula, com candidatos à fama instantânea dispostos a tudo para se dar bem às custas de sua imagem. Mesmo assim, do outro da telinha, voyeures - assumidos ou não – continuam loucos para saber o que está acontecendolá dentro enquanto um bom número de pseudo-intelectuais torce o nariz para o programa e critica quem o assiste, dizendo que se trata de um grande besteirol sem a menor função social ou cultural. Mas o BBB persiste por sete anos consecutivos e já engatilha suas próximas edições com a garantia de boas audiências e muitas grandes emoções em torno dos seus corajosos participantes.


Que venha o BBB9!

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